O que o intercâmbio pode ensinar sobre empreendedorismo

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Thiago Espana chegou a levar saco de dormir para o escritório: "me matriculei em uma academia próxima só para tomar banho"

Quando mais jovem, Thiago Espana, de 38 anos, realizou três intercâmbios - o penúltimo consistia em um programa de 10 semanas de inglês e comunicação para negócios. A viagem despertou nele a vontade de empreender, e de apostar na ideia de combinar os intercâmbios com cursos de idiomas.

Aos 21 anos, Thiago trabalhou nos EUA como ajudante de garçom. Mas, por conta do inglês avançado, foi realocado para a área de eventos, onde percebeu a chance para o empreendedorismo.

"Vi naquele momento uma baita oportunidade de negócio no ramo de intercâmbio", conta o atual sócio da World Study. Foi nessa fase que ele foi até Washington, decido a negociar algumas vagas de trabalho. 

Retornando ao Brasil, Thiago já delineava o novo negócio. Após vários contatos, ele conheceu a World Study, uma das poucas empresas que trabalhava com esse tipo de intercâmbio na época. "Abri a primeira unidade na Barra, no Rio de Janeiro; pouco tempo depois inaugurei uma segunda em Niterói e, mais tarde me tornei sócio da rede", resume.

Ele revela ainda que o começo do empreendimento não foi nada fácil. "Ainda na unidade da Barra, trabalhava sem parar e cheguei a levar saco de dormir pro escritório. Me matriculei em uma academia próxima só pra tomar banho", lembra Thiago. Mas ele defende que a insistência foi o segredo do sucesso. "Costumo dizer que o impossível é o que ainda não fiz", finaliza.