quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Pequenas e médias empresas buscam expansão no exterior


Prática é uma estratégia para reduzir riscos e sobreviver à crise

Um estudo realizado pela Fundação Dom Cabral revela que as empresas brasileiras estão cada vez mais interessadas em ir para o exterior. Segundo os gestores, a prática reduz riscos e é uma estratégia para sobreviver à crise econômica brasileira.

A pesquisa englobou 65 empresas, sendo 54 multinacionais brasileiras e 11 que atuam no exterior, por meio de franquias. Cerca de 63% das empresas avançaram no exterior em 2016, enquanto 33% recuaram e 4% permaneceram estáveis.

No caso das franquias, 45% avançaram, 45% recuaram e 10% se mantiveram estáveis. Redes brasileiras como a Fórmula Pizzaria e a Buddys já demonstram interesse no processo de internacionalização.

Nos últimos anos, o mercado externo foi visto como um espaço apenas para multinacionais. Porém, as pequenas e médias empresas vem ganhando notoriedade fora do país. Como comparativo, temos as micro e pequenas empresas (MPEs), que em 2015 passaram a ter seus produtos no mercado externo - foram 12.163 de MPEs no exterior. Em 2016, esse número saltou para 12.671. Os dados são do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). 

Empresas como a Conserta Smart, rede de franquias de assistência técnica para smartphones e tablets e a Cheirin Bão, rede de café especial, estão em processo de instalação de uma unidade em Orlando, nos Estados Unidos e uma no Paraguai, respectivamente.

Outra rede presente no exterior é a World Study, que possui o suporte do staff no Brasil e bases em Sydney e Dublin. "Oferecemos diversos serviços realizados por uma equipe especializada e que fala português", conta Marcelo Cansini, fundador da rede.

A Equipo Gestão, única empresa brasileira que possui uma vasta experiência em implantações de serviços de compliance em grandes organizações, está presente em projetos no Chile, Equador, Peru, França e Noruega. "Já foram quase 100 projetos em empresas de grande porte nesses últimos 7 anos, estando presente em 14% das 500 maiores empresas do país", afirma Robert Barbosa, diretor executivo de operações.

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