quarta-feira, 20 de junho de 2018

Mulheres são maioria na busca por vagas na região de Campinas

Candidatos alegam ainda a falta de experiência e o baixo número de vagas como maiores dificuldades

O Portal Emprega, através dos sites Emprega Campinas e Emprega Indaiatuba, realizou uma pesquisa para atualizar o perfil de quem busca emprego pela internet na Região Metropolitana de Campinas (RMC). O estudo apontou que as mulheres são a maioria, representando mais de 70% dos participantes, que têm idade entre 18 e 25 anos. No total, 450 pessoas responderam à enquete, que ficou disponível nos sites entre os dias 11 e 13 de junho de 2018.

Mais da metade dos entrevistados se declarou como solteiro e os casados somam 32,2%. Do total, 55% não possuem filhos. Quanto ao nível de escolaridade, 46,1% possui curso médio completo, 14,3% e 16,1% possuem nível superior completo e incompleto, respectivamente. A taxa de desemprego acompanha o difícil cenário nacional: 86,4% não estão trabalhando atualmente, sendo que 24,9% estão fora do mercado de 1 a 3 meses, 17,1% de 4 a 6 meses, 16,8% de 6 meses até 12. Pessoas com mais de um ano fora do mercado somam 16,4% e os que buscam recolocação representam 12,7%.

De acordo com o administrador dos portais, Alex de Lima, as dificuldades alegadas por quem busca uma recolocação no mercado de trabalho continuam a ser falta de experiência e o baixo número de vagas. “Os mais jovens, tanto homens quanto mulheres, atribuem a dificuldade de conquistar uma vaga à falta de experiência. Mas, o interessante é que cerca de 60% afirmaram explicar aos recrutadores que, apesar de não ter experiência, têm disposição em aprender quando estão diante de uma oportunidade. Os demais alegaram abrir mão da concorrência pela vaga”, considera.

Competências
Sobre o processo seletivo, o estudo mostra ainda que 48,5% diz pesquisar tudo sobre a empresa onde fará a entrevista, 31,4% procura estudar sobre a vaga, funções do cargo e competências relacionadas e 11,6% não se prepara de forma alguma. Durante as entrevistas, o nervosismo é apontado como a principal dificuldade por 34,8% das pessoas. “A maioria usa como argumento aos entrevistadores que são responsáveis e/ou estão aptos para assumirem a vaga. Deixam de lado os resultados obtidos, criatividade na resolução de problemas e produtividade, por exemplo. Certamente, tal percentual se justifica por conta da pressão que os candidatos sofrem por estarem tanto tempo fora do mercado”, finaliza Alex.

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